20 abril, 2007

From Espírito Santo / Interview

Entrevista com Mário Quintão (do Espírito Santo)
Da Coluna Alfredo Júnior
www.alfredojunior.com
: :ALFREDO KALLES JR. ENTREVISTA MAURO QUINTÃO: :

A Coluna Alfredo Júnior traz um super bate papo com o Dr. Mauro Quintão, que é um profissional muito respeitado e goza de uma inteligência que a gente deve aplaudir com orgulho. Ele é Consultor Jurídico e de Planejamento Estratégico, jornalista, é também Bacharelado em Direito pela FINAC e escreve textos super inteligentes como colunista. Quem o conhece sabe que ele entende de negócios e faz análises precisas de assuntos que ajudam empresários a se sobressaírem, não é à toa, no entanto, que seus trabalhos são sempre muito elogiados. Na entrevista Mauro Quintão, de uma maneira bem descontraída e elegante, fala do seu trabalho em Cariacica (ES), dos segredos de sua profissão e ainda fala dos exageros que existem no colunismo. Confira nosso bate papo:

O que você acha que mudou no colunismo social nesses últimos anos? Tudo, e em muitas as esferas. Com a globalização e a e advento da Internet o colunismo social se dinamizou e rompeu as fronteiras. Hoje ainda temos poucos colunistas que enrolam o leitor ; mas em sua maioria o leitor de hoje é seleto e sabe o que lê e de quem lê. O que obriga o colunista ser um profissional além de muito bem informado, multidisciplinado e linkado no cyber universo das informações em alta velocidade.

Crê que Hildegard Angel deu início a uma nova fase de colunismo com sua versatilidade no colunismo? Creio que sim. Hildegard inovou com a forma direta de colocar as notícias, mas não só ela inovou no colunismo. Na história do colunismo podemos citar a Vera Martins, o Ovadia Saadia e muitos outros. Já no colunismo da nova geração temos você amigo que acho bárbaro, o impagável Hang e o irreverente Pedro Skiba no Sul, Rubens Tuma, Aninha Monteiro no Nordeste, Adriana Jacob em MG, Wesley Sathler e Lorena Dala Bernardina aqui no ES. Temos muitos outros que são comprometidos com a informação correta, ou seja de vanguarda; existem bons espalhados pelo Brasil...

O que você acha da ligação que sempre há entre colunismo e exageros segundo opiniões de quem não vive esse mundo? Isso depende de quem lê de quem escreve. Os exageros sempre vão existir a partir do momento que o colunista cria personagens e não fala de pessoas. Afinal de contas, pelo menos perante a DEUS e as leis somos todos iguais.

No colunismo a gente vive muita coisa hilária. Conte pra gente o fato
mais hilário de sua carreira: Uma vez fomos recebidos em um clube do interior do Brasil para sermos jurados de um concurso de beleza. Até aí nada de mais... Só que para fazer melhor seu perfil para o público, perguntaram a concorrente qual era o seu hobby e ela prontamente respondeu: Meu hobby é dinheiro. A mesma foi alertada por mim que era presidente da mesa que dinheiro não poderia ser um hobby, e ela então tentou consertar e falou : 'Ahhhhhhhhhhhhhh prefiro hobby de seda mesmo!... ' (risos).

E sua profissão paralela? O que mais te agrada nela? As Leis. Adoro estudar. Ser operador do direito realmente é a minha praia e hoje na Procuradoria Geral do Município tenho me encontrado mais ainda. Sou uma pessoa de combate e gosto do que faço e poder dinamizar interdisciplinando as matérias que tento transitar com seriedade e sempre com equidade moral e ética..

O que não pode faltar em uma noite sua? Uma boa companhia e uma boa música com uma champanhe geladézima.

Como você lida com esta diferença entre essas duas funções? Deve ser uma correria não é? Correria é sim. Trabalho normalmente de 5:45 as 19 horas direto. Por muitas vezes abdico de almoçar em prol de minha profissão. Mas não me cobro por isso. Tento ser o melhor possível. Afinal de contas estudei muito para isso.

Você se considera um homem boêmio? Por quê? Se ser um boêmio é gostar de gente, de uma boa noite, um chorinho bem tocado. Eu sou boêmio sim. Mas como tudo na vida tem que ter limites senão acaba atrapalhando o lado pessoal e o profissional. Gosto de sair, deixar o Dr. Mauro Quintão em casa na sexta, trocar de carro, pegar meu Bugre e o cavaquinho, e ir para escola de samba. Esse sim é o verdadeiro Mauro.

Qual a sua missão no colunismo social brasileiro? Sociabilizar as pessoas, usar o colunismo não como alto promoção e sim para ajudar o meu semelhante. Creio que o colunismo tem também que ter uma função social senão ele deixa de ser uma positiva ferramenta de transação para ser um monte de letras sem sentido.

Deixe uma mensagem aos leitores: Vocês estão de parabéns por escolheram nosso colega Alfredo Jr. Sua Coluna que hoje está entre as melhores que conheço.
Um abraço grande aos seus leitores e vocês que tem compromisso com o futuro, selecionem quem e o que vocês lêem. Não leiam colunas de colunistas que usam o colunismo social para o mal e no fundo extorquir as pessoas. O colunismo é uma ferramenta do bom colunista para fazer o bem e ajudar o próximo. Quando estiverem no ES, venham nos visitar, seja no escritório, em casa, na varanda ou numa casinha de sapê.