Por volta das 13h30 teve início, com um carro de som tocando o hino brasileiro, a 11.ª edição da Parada do Orgulho GLBT em São Paulo, na frente do prédio da TV Gazeta, na Avenida Paulista. Segundo a Polícia Militar, que está com 800 homens pelas ruas da região, às 14 horas cerca de 3 milhões de pessoas ocupavam as duas faixas da Avenida Paulista. Logo na abertura, a ministra do turismo, a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que estava dentro do carro, pediu o fim do preconceito contra os gays. "Essa é a maior parada do planeta. Nossa cidade está mostrando cada vez mais que respeita as diferenças".
O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Bissexuais, Toni Reis, disse que a briga da entidade é a aprovação no Senado do projeto 122/2006, que dá como crime a homofobia. "Esperamos que ainda esse ano o projeto seja aprovado. É nossa principal reivindicação".
De acordo com Reis, uma pesquisa da Unesco apontou que, em 2006, 60% dos alunos adolescentes não gostariam de estudar ao lado de homossexuais e que 40% dos professores não sabem lidar com esse tipo de opção sexual. "Também temos dados que 70% dos homossexuais do Brasil já sofreram algum tipo de agressão."
